sábado, 18 de dezembro de 2010

O "Desafio" 7x7

Peguei esse desafio do blog do meu melhor amigo, nosso eterno Heider. Gostei da ideia, já que ninguém me conhece direito ainda. Seria legal dar uma chance a essas correntes de blog. Bom, vamos lá:

07 Coisas para fazer antes de morrer

• Encontrar um homem que me ame de verdade, me respeite, e acima de tudo compreenda as minhas limitações (psicologicamente falando);
• Tornar-me uma excelente professora de Literatura (daquelas bem pagas);
• Viajar o mundo todo;
• Ajudar alguém que precise: Financiar os estudos de uma criança carente;
• Ter um closet mega lotado de roupas e sapatos;
• Ter filhos lindos e muito amados;
• Envelhecer num sítio bem gostoso, ao lado do meu velhinho lindo...

07 Coisas que mais digo:

• Uai?! (Mineirinha mêss!);
• Bom dia! Boa tarde! Boa noite! (Com qualquer pessoa que passe ao meu lado);
• Cala a boca! (Com meus alunos encapetados);
• Aquela gorda sapatão! (Quando me refiro à minha chefe);
• Mãããããe! (Toda hora);
• Complicado... (Quando não quero continuar o assunto);
• Eu te amo. (Para qualquer pessoa que eu ame de verdade).

07 Coisas que faço bem:

• Sexo (não é brincadeira);
• Cozinhar;
• Ensinar português;
• Vestir-me;
• Aconselhar;
• Chorar (esse é o que faço melhor, acho);
• Falar (sou falastrona mesmo, e desde que estou solteira fiquei mais ainda).

07 Defeitos meus:

• Sou chorona demais e acabo piorando os problemas com isso (já estou melhorando isso);
• Eu me dôo demais em qualquer coisa que eu faça, e acabo me decepcionando por isso;
• Sou impaciente, meu estopim às vezes é muito curto;
• Sou impulsiva e não penso antes de agir;
• Sou muito bagunceira, minha mãe não suporta nem abrir meu armário;
• Sou romântica demais e deposito tudo no outro;
• Tenho seios pequenos (essa é pro Heider, hehehe).

07 Qualidades:

• Sou muito prestativa, adoro ajudar os outros e não peço nada em troca;
• Sou competente e não suporto que falem mal do meu trabalho (a não ser que a crítica seja construtiva;
• Sou alto-astral mesmo quando meu ego está lá em baixo (isso significa me vestir bem, maquiar, sorrir para todo mundo que conheço);
• Sou simpática e não desgosto de ninguém de primeira;
• Sou divertida, apesar de muitas vezes parecer mais ridícula que engraçada (falo muita abobrinha);
• Sou bonita e gostosa (modéstia à parte);
• Sou persistente: busco meus objetivos até alcançá-los.

07 Coisas que eu amo:

• Minha família;
• Meus amigos;
• Ter um amor;
• Música;
• Bons livros;
• Comida;
• Sexo (não necessariamente em último lugar, hehe).

07 pessoas pra continuarem o desafio:
Não conheço, muitos blogueiros, mas vamos lá...

1. Cris Guerra do blog Para Franciso
2. Cafa do blog Manual do Cafajeste;
3. Irmão da minha amiga Flávia, cujo Nome do blog ainda não sei;
4. Diego, meu irmão, do blog cujo Nome ainda não sei;
5. E qualquer outra pessoa que se manifeste!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

10 passos para sair da fossa

Uma das coisas mas difíceis para nós, mulheres, é levar um fora. Sentir-se rejeitada é uma das coisas mais doloridas que existem. Nesse novo formato do blog em que, ao invés de apenas relatar minhas decepções amorosas, decidi ajudar quem passa pelo mesmo que eu, pretendo proporcionar aos leitores dicas valiosas e conselhos amigáveis, que vão facilitar muito a vida de quem ama. No post de hoje, vou colocar as dez primeiras coisas que fiz após meu término de namoro (18 dias atrás) para sair daquele estado deprê em que eu estava. Quem nunca passou por isso, não é?

1) Chore muito.
Chore tudo o que você precisa chorar. Chorar, muitas vezes, é o que mais alivia a angústia que sentimos quando estamos nessa situação. Portanto, chore sozinha, chore no colo de alguém, chore no silêncio ou escutando música, chore no banho, no travesseiro, mas chore.
Tem gente que acha que não podemos chorar simplesmente para não nos mostrarmos fracos perante o outro, mas acho isso uma besteira. Guardar angústia faz mal para o coração. Se sentir vontade, chore. Mas aprenda a controlar seu choro e, por último, dê um prazo para esse rio de lágrimas acabar. Não vale chorar pela vida inteira, né? Vai deixar o rosto parecido com a lua cheia, e isso afasta os homens novos que iremos (com certeza absoluta) conhecer.

2) Peça conselhos.
Depois que a "sessão choro" terminar, procure conversar com todo tipo de pessoa. Como dizia meu amado Shakespeare, "falar pode aliviar dores emocionais", e de quebra você ainda vai perceber que muita gente já passou pelo mesmo que você. Procure então seus familiares, seus amigos, seus colegas de trabalho e escola. Escute pessoas mais velhas e mais novas que você, e absorva dos conselhos que te derem apenas aquilo que você julga como não-radical e consistente. É engraçado como descobrimos super-amigos em pessoas que nunca imaginávamos. Eu, por exemplo, conversei ontem com meu padrinho, que tem 70 anos. Ele me disse tantas coisas bonitas quanto minha avó, minha tia, meu tio, minha prima e um amigo em especial.

3) Pratique o que aprendeu.
Depois de tanto ouvir conselhos, pense bastante e decida que atitudes você vai tomar. Se decidir que não vai mais ligar para ele (como foi o meu caso), empenhe-se em não discar os números, mesmo que seus dedos estejam coçando para ligar e sua língua louca para falar. Se decidir levantar a cabeça e seguir em frente, discipline-se a seguir essa decisão, e não se permita voltar atrás. Se você decidiu qualquer outra coisa, vá fundo. Não desistir de suas convicções é o primeiro passo para a cura total.

4) Procure encher sua cabeça.
Quanto mais coisas você fizer, menos tempo vai sobrar para pensar besteira. Uma semana após o fim do meu namoro, comecei a fazer um milhão de coisas para ocupar meu tempo. As primeiras ideias foram bobas: Comprei várias formas para fazer bombons, e me tornei quase uma confeiteira. Inventei mil recheios diferentes e coloquei em forminhas rosa choque. Outra coisa que fiz foi sair para comprar os enfeites da árvore de natal. Passei uma tarde inteira me divertindo em decorar minha casa para a chegada do papai noel. Depois de mais uma semana, arrisquei mais: matriculei-me no forró, comecei a acordar todo dia às oito para fazer uma boa caminhada, fui passear sozinha no shopping e até arrisquei um cinema. Valeu a pena. Como diz minha mãe, "cabeça vazia é oficina do diabo". Ela está totalmente certa quando fala isso.

5) Saia de casa sempre que puder.
Depois do namoro, pensamos que nosso destino é passar o resto dos fins de semana assistindo "Zorra Total" e "Faustão". Isso acontece porque estávamos tão acostumadas a ter o fim de semana planejado que sair da rotina pode ser um sufoco. Quando procuramos companhia, no entanto, descobrimos que há milhões de pessoas que estão na mesma situação e dariam tudo para sair de casa também. Foi o que fiz, então: conversando pelo msn com amigos que não vejo há tempos, descobri que muitos deles passam o fim de semana em casa, à espera de um convite para um barzinho ou um cinema. Nesse fim de semana, já tenho muitos planos: na sexta, acho que vou a um barzinho com meus melhores amigos. No sábado, meu amigo-escritor Jim Anotsu me convidou para um cineminha (que não vou perder de jeito nenhum). No domingo, meu amigo Ralph Fiennes me chamou para um churrasco, e não conheço ninguém lá além dele. Fiquei um pouco sem graça, mas depois pensei: "Churrasco? Música? Gente nova? É claro que eu vou"!

6) Escute música.
Poucas coisas fazem tanto efeito quanto o poder de uma boa letra de música. Encontrar aquela trilha sonora que tem absolutamente tudo a ver com o seu momento é uma das coisas mais aliviantes que existem. Eu, por exemplo, tenho escutado quatro músicas, cada uma pelo menos três vezes ao dia. São elas: "Things I'll never say" da Avril, "I will survive" na versão da banda Cake (Essa pode parecer risível, mas a letra é absolutamente especial). As duas últimas são da Amy Winehouse, que com aquela deep voice não poderia fazer outra coisa senão nos jogar no chão, sapatear por cima da gente e depois levantar nosso corpo e falar: "Siga em frente". Essa foi a descrição da minha amiga Jennifer Lopez para as músicas "Will you still love me tomorrow" e "love is a losing game".

7) Faça novos planos.
Depois de certo tempo, já é possível fazer seus próprios planos sem pensar no maldito (ou bendito) ex. Tornar-se independente vai te fazer um bem inimaginável. No meu caso, voltei meus pensamentos para os estudos ( deixados um pouco de lado por causa do trabalho, da preguiça e do próprio namoro). Conversei sério com minha mãe e decidi passar as férias de julho num intercâmbio pela Itália. Vou estudar italiano durante um mês numa escola para estrangeiros. Já está quase tudo organizado. Mamis também reservou seu 13º para pagar minha passagem (presentão, né? menos 2500 reais para juntar).

8) Crie um hobby.
Se há alguma atividade que você adora fazer, nada melhor do que o período de solteirice para praticá-la. Eu, irremediavelmente consumista, descobri que passear no shopping virou meu novo hobby, assim como entrar nas lojas de sapatos e experimentar TODOS os modelos, fazendo carão pro espelho. Chamei minha prima e ficamos horas experimentando tudo quanto é coisa de tudo quanto é lugar. Um conselho: tente não seguir meu hobby. É tentador, eu sei, mas NUNCA consigo voltar para casa sem comprar nada, o que tem me deixado um pouquinho no vermelho. Melhor não se arriscar.

9) Lembre-se.
Agora que você já descobriu como sobreviver sem seu amor, você consegue se lembrar de tudo o que aconteceu durante o namoro e repensar suas atitudes. Como você se comportou? Você cedeu em alguns pontos para melhorar o relacionamento? Você errou em alguma atitude? Você deu bola demais para coisas pouco importantes? Você deu muita ideia para coisas não muito sérias? O que mudou em você? O que ficou de bom? E de ruim? O que esse término representa? O que mudou em você após o fim do namoro? Tire suas próprias conclusões.

10) Faça a si mesmo uma pergunta importante.
O último passo é talvez o mais importante. Eu não havia parado para pensar nisso até que ontem, um amigo meu me fez essa pergunta diretamente e sem dar voltas. A pergunta, tão clara e objetiva, me rendeu um bom pré-sono, e até uma lista de tudo o que pensei. a pergunta que não quer calar é: "Porque você o ama?" Essa é talvez a pergunta mais importante que você já se fez na vida. Pense, reflita e tire suas conclusões. Eu fiz até uma listinha, com tudo o que me fez apaixonar e tudo o que me fez retroceder. Destaquei os pontos fortes e fracos do namoro, e me perguntei se realmente está valendo a pena sofrer por esse cara.

Sei que talvez essa lista não seja útil para todo mundo. A minha tentativa é unicamente a de ajudar quem está passando por isso a dar a volta por cima. Espero que essa leitura seja algo divertido e reflexivo. Espero que surjam nesse post comentários construtivos a respeito do novo "Ah, os homens". Até a próxima!